Porto, 11 Set 2017 (Ecclesia) - D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, faleceu hoje aos 69 anos, na Casa Episcopal da diocese, que anunciou a morte, em comunicado oficial.
"Cumpre-nos o dever de comunicar, com enorme pesar, a toda a Diocese do Porto que faleceu hoje, dia 11 de Setembro na Casa Episcopal, o Senhor D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto", refere a nota, acrescentando que "assim que possível" serão partilhadas informações sobre a Exéquias Solenes.
O prelado foi nomeado bispo do Porto em Fevereiro de 2014, sucedendo a D. Manuel Clemente, e tomou posse a 5 de Abril do mesmo ano.
D. António Francisco dos Santos foi ainda bispo de Aveiro e auxiliar de Braga, tendo sido ordenado bispo em Março de 2005, na Sé de Lamego.
O falecido bispo era natural de Tendais, no Concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e e foi ordenado padre em Dezembro de 1972.
Após os estudos no seminário da sua diocese, licenciou-se em Filosofia na 'École Pratique de Hautes Études Sociales', com mestrado no Instituto Católico de Paris, onde obteve ainda o diploma de Sociologia Religiosa.
Durante os estudos em Paris, foi membro da equipa sacerdotal da Paróquia de São João Batista de Neuilly-sur-Seine, assumindo a responsabilidade pastoral da comunidade portuguesa.
João Paulo II nomeou-o auxiliar de Braga, a 21 de Dezembro de 2004; Bento XVI escolheu-o como bispo da Diocese de Aveiro, em Setembro de 2006 e tomou posse a 8 de Dezembro do mesmo ano.
Na Conferência Episcopal Portuguesa, ocupava o cargo de presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana e de vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.
PR/OC
Hoje Deus chamou o nosso Bispo.
As exéquias solenes do Senhor D. António Francisco, realizam-se na quarta-feira (dia 13) às 15h na Catedral do Porto.
O corpo do Senhor D. António estará em câmara ardente hoje (dia 11) a partir das 17h. Amanhã (dia 12) a Catedral estará aberta das 9h às 24h.
Vivemos e morremos em Cristo.
Que descanse em paz
Tive maior contacto com D. António aquando da campanha pública que, em nome da ADERAV, dirigi para recuperar as capelas de St. António e S. Francisco. Cativou-me pela sua simplicidade, pela força da sua palavra, pela luminosidade que irradiava da sua figura.
Depois chorei lágrimas fundas num momento muito triste da minha vida e ele estava lá e sabe, onde estiver, a força do que partilhamos os dois .
A última vez que estive com D. António foi também significativa da sua forma de estar - foi em plena feira medieval - e lá andava ele entre o povo. Fiquei até emocionado por me ter dirigido umas palavras simples mas tocantes.
Morreu o bispo do Porto mas partiu também alguém que ficará na história como um dos mais notáveis bispos da diocese de Aveiro.
A sua marca não precisa de bronze para se perpetuar. A sua marca ficará no coração de todos nós.
Paz à sua alma!
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